sábado, 16 de fevereiro de 2013

Suspeito de ataques a Correios é transferido para presídio na PB

Polícia Federal prendeu em Pernambuco o último suspeito da Operação Cinzas (Foto: Divulgação/2ºBPM)

Foi transferido para o presídio do Serrotão, em Campina Grande, o último detido na Operação Cinzas, da Polícia Federal. Ele foi preso em Pernambuco com apoio da Polícia Militar paraibana, na sexta-feira (15). Segundo a polícia, esta foi a quinta prisão ao longo das investigações contra uma suposta organização criminosa responsável por vários ataques a agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) na Paraíba.

De acordo com a PF, o suspeito de 34 anos é natural de  Boqueirão, no Agreste, e estava foragido no estado de Pernambuco. Ele foi encontrado no município de Toritama, na casa de familiares, e preso pelo efetivo do 2º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande, em cumprimento de mandado de prisão.
De acordo com o tenente-coronel Souza Neto, comandante do 2º BPM, o serviço de inteligência do batalhão iniciou as investigações conseguiu localizar o acusado. O homem foi encaminhado para a sede da Delegacia Regional da Polícia Federal em Campina Grande, em seguida sendo transferido ainda no início da noite de sexta-feira para o Complexo Penitenciário Raymundo Asfora, o Serrotão.
Segundo o delegado regional da Polícia Federal, Adriano Moreira, durante a investigação a polícia prendeu em flagrante dois suspeitos de participação no grupo, logo após um assalto à agência dos Correios em Alcantil, no Cariri paraibano. . Na última quinta-feira (14), um casal foi preso em Boqueirão, um homem foi intimado para prestar depoimento em Campina Grande e esta ação em Pernambuco foi a última prisão da operação Cinzas. As investigações devem continuar para identificar mais suspeitos.
A operação Cinzas envolveu 20 policiais federais, nos municípios de Campina Grande e Boqueirão. As investigações da Polícia Federal foram iniciadas no ano de 2011, em razão de um roubo à agência dos Correios de São Domingos do Cariri, possibilitando a identificação de integrantes da organização criminosa.

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