quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Chuva de granizo na Paraíba deixa rastros de destruição e pessoas feridas

 Uma das casas atingidas 
O Cariri paraibano registrou ontem, o maior volume de chuvas deste ano. Quinze das 69 cidades onde a Agência Estadual de Gestão das Águas (Aesa) verificou a ocorrência de precipitações são da região. O município de Coxixola teve o maior índice pluviométrico: 82 milímetros, e em menos de duas horas, choveu mais do que a média prevista para o mês (55,4mm). Nas regiões do Agreste e Brejo, as chuvas caídas na noite da última segunda-feira e madrugada de ontem vieram acompanhadas de raios, ventos fortes e granizo. A chuva de gelo e o vendaval, além de causarem surpresa a quem está acostumado com a seca e o calor de 28 graus, destruíram telhado, arrancaram árvores centenárias, feriram pessoas, isolaram comunidades e interromperam o fornecimento de energia elétrica em seis municípios, por mais de quatro horas. O fenômeno pode ocorrer, de novo, com maior probabilidade nas regiões do Cariri e Curimataú.
De acordo com a prefeita de Massaranduba, Joana Darc Queiroga, o cenário deixado pelas chuvas, nos sítios Cachoeira do Gama, Caiana, Embiras e São Miguel, foi de destruição. Segundo ela, os fortes ventos derrubaram cerca de 100 árvores, nas quatro comunidades rurais. A força do granizo também derrubou o telhado o telhado de 10 residências de quatro igrejas.
Cenário destruidor
“Quando me contaram pensei que fosse exagero e fui até os sítios para acompanhar a situação. Me surpreendi com o cenário que vi. Muitas árvores inclusive algumas delas centenárias, caídas à estrada impossibilitando o acesso às comunidades. A vegetação incluindo as bananeiras e cajueiros estavam como tivessem sido cortadas de foice. As casas mais atingidas chegaram a ter todo o telhado destruído e as famílias estão abrigadas nas casas dos parentes. Quatro igrejas, sendo três evangélicas e uma católica também tiveram o teto danificado”, disse a prefeita.
“As telhas caíram sobre elas”
A secretária de saúde do município, Maria Rogério, disse que seis pessoas ficaram feridas e precisaram ser atendidas por uma equipe médica. “Elas estavam com hematomas no corpo por conta das pancadas que sofreram quando as pedras de gelo danificaram as telhas e caíram sobre elas. Todas foram medicadas e liberadas. Só uma criança precisou ficar em observação por conta das escoriações”, disse.

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