Assaltos, homicídios, tráfico, sequestro. Crimes cotidianos, mas que somados podem levar os réus a julgamentos que resultam em penas de mais de cem anos. Mesmo com os benefícios previstos na legislação, o juiz da Vara das Execuções Penais de João Pessoa, Carlos Neves da Franca Neto, estima que aproximadamente 480 pessoas, o que representa 5% dos 9.704 apenados do Sistema Penitenciário da Paraíba terão que cumprir o teto de 30 anos de reclusão, limite máximo previsto em lei.
Carlos Neves da Franca Neto explica que, de forma geral, os crimes mais comuns são os relacionados ao tráfico de drogas e os de maior potencial ofensivo, como assaltos em grande quantidade. “Muitos desses casos envolvem assaltantes contumazes com até seis assaltos na ficha que somados e com as progressões ainda chegam ao limite do cumprimento de pena que é de 30 anos”, frisou.
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