quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Flores comestíveis são produzidas na zona rural de Pilões, na Paraíba

 
Um grupo de agricultoras decidiu investir na produção de flores comestíveis na zona rural de Pilões, no Brejo paraibano. Elas queriam inovar e, com orientação técnica, estão cultivando o produto no Sítio Queimadas. As flores ficam em vasos e depois vão ser transportadas para uma área maior, onde vai funcionar a produção agroecológica integrada e sustentável. O local já está sendo preparado e a previsão é de que, em um mês, tudo esteja florido, com outras produções integradas de agricultura orgânica.

“A gente usa, através da semente, de propagação pelo corte. A gente passa um mês com ela para poder transportar para outros vasos”, explicou a florista Roseli Galdino. O objetivo é transformar o sítio em uma grande área de produção de flores comestíveis. A experiência foi mostrada no quadro Paraíba Rural desta quarta-feira (17), no Bom Dia Paraíba.


Entre as flores cultivadas estão pimentas ornamentais, cravinas e capuchinas. “Existe uma demanda de alguns restaurantes da cidade de Campina Grande e de algumas pousadas da cidade de Areia, que procuraram essas mulheres sinalizando que existia mercado para o consumo de flores. Quem hoje quer usar na decoração de saladas ou algum prato especial tem que adquirir de outras regiões”, comentou o gerente regional do Sebrae, José Marcílio.

A confiança é tanta no que se está produzindo que uma das agricultoras trocou a capital pelo campo. “Veio essa ideia de trabalhar com flores, que nós gostamos muito. Então minha irmã chamou e eu não pensei duas vezes. Deixei tudo lá e vim”, comentou Cristina Galdino.

“Nós encaminhamos um técnico até a comunidade para analisar as questões da terra, questão de água, para ver se tem de fato a possibilidade de receber o kit. E aíi eles recebem o kit de produção, que é composto de caixa d’água, bomba, fita gotejadora, sementes, mangueira, as galinhas e o galo, enfim, recebem todo um aparato de produção para que eles iniciem a produção e, além do mais, dois anos de assistência técnica garantida pelo Sebrae em que de 15 em 15 dias um técnico está acompanhando a produção”, explicou o técnico do Sebrae, Renato Albuquerque.

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