quarta-feira, 15 de julho de 2015

Purificar água de açudes pode reduzir crise em Campina Grande, diz Insa

Açude Epitácio Pessoa é responsável pelo abastecimento hídrico de Campina Grande e de mais 18 municípios, estando atualmente com 22,2% de sua capacidade (Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba)
Purificar as águas dos açudes Velho e de Bodocongó é uma alternativa para amenizar a crise de abastecimento de água que tem atingido Campina Grande nos últimos meses. A declaração é do o diretor-adjunto do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Salomão de Sousa Medeiros e surgiu após o gerente geral da Cagepa, Simão Almeida, ter afirmado, em entrevista à TV Paraíba, que o órgão não tem "um plano B" para uma possível falta geral da água .
“Nós temos dois mananciais que são impróprios para consumo humano, o Açude Velho e o Açude de Bodocongó. Se nós tivéssemos usinas de purificação de água, poderíamos pegar água daquela qualidade e transformar em potável. Nós poderíamos resolver um pouco desse problema. O custo do metro cúbico dessalinado em Israel, por exemplo, custa em média de 3 a5 dolares, dependendo da qualidade da água que se quer tratar”, explicou.
Outra alternativa apontada por Salomão, foi usar as águas da Adutora de Pajeú, que fica localizado em Pernambuco. Segundo ele, usando a tecnologia de adutoras de engate rápido, poderia levar água de Pernambuco paraCampina Grande.
Atualmente, Campina Grande vive um racionamento entre às 17h do sábado até às 5h da terça-feira. Em entrevista ao JPB 2ª edição, na semana passada, Silmão Almeida disse que após dezembro este racionamento pode aumentar de 60 para 80 horas, sendo das 17h do sábado até às 5h da quarta-feira.  
O Açude de Boqueirão, que abastece Campina Grande, tem atualmente apenas 17,7% de sua capacidade total.

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