quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Bancários em greve seguem série de protestos em João Pessoa

Manifestantes se reuniram em frente à agência bancária no Centro de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1) 
A série de manifestações dos bancários continuou na tarde desta quarta-feira (2) na Avenida Duque de Caxias, no Centro de João Pessoa. Os protestos são contra o que os próprios funcionários dos bancos estão chamando de “silêncio dos banqueiros”, em relação à paralisação, que começou no dia 19 de setembro e contaram, inclusive com um caixão. A concentração foi na frente de uma agência bancária, por volta das 17h.
De acordo com a assessoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, as manifestações estão ocorrendo por falta de negociação, já que, segundo eles, nenhuma proposta concreta chegou até o sindicato.
Além dos vários cartazes usados, o grupo de manifestantes usaram um caixão com fotos e cartas contra os bancos. O grupo contou com a participação dos funcionários dos Correios, que também estão em greve.
Protestos
Na terça-feira (1º), os bancários se manifestaram na Avenida Epitácio Pessoa. A concentração aconteceu por volta das 17h, nas proximidades da Igreja Universal.

Greve dos bancários na Paraíba
A adesão à paralisação por tempo indeterminado permanece com índice de 91,85% de participação dos funcionários. Da mesma forma, o movimento paredista é mais intenso na em João Pessoa, com 96,67%, do que no interior, onde a adesão é de 82,22%.
A greve nacional iniciou no dia 19 e já são 14 dias de paralisação. A decisão partiu de assembleia realizada no dia 12 de setembro, quando foi rejeitada a proposta de reajuste de 6,1% feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A paralisação deve atingir cerca de 200 agências bancárias e 4 mil bancários em todo o estado.
Multas
O Ministério Público do Trabalho na Paraíba deu entrada também na terça-feira (1º) em uma petição na Justiça pedindo a aplicação de uma multa de R$ 60 mil ao Sindicato dos Bancários do estado. O órgão afirma que os bancários não estão cumprido durante a greve, um acordo judicial celebrado em 31 de janeiro de 2012, em uma ação civil pública.

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