A Paraíba parou em frente à televisão na madrugada deste domingo. O motivo: o seu mais novo “queridinho”, o lutador Antônio Pezão, brigava pelo título dos pesos pesados do UFC contra Cain Velasquez. A movimentação começou desde o início da noite do sábado nos principais bares da capital e também em Campina Grande, cidade-natal do atleta.
Até mesmo quem pouco entendia sobre o esporte, não escondeu a ansiedade de ver o conterrâneo devolver os golpes da última luta entre os dois, que aconteceu há justamente um ano e foi marcada por ter sido um dos confrontos mais sangrentos da competição.
No entanto, bastou apenas 1m21s para que a expectativa dos torcedores se transformasse em frustração. Assim como no primeiro encontro entre os dois, a luta deste domingo também terminou em nocaute técnico em favor do adversário. A diferença é que desta vez o paraibano achou que teria condições e tempo de ter reagido e saiu na bronca com o juiz da luta. Ao término, ele pediu que novas regras fossem adotadas para que árbitros passem a ser punidos. A ideia foi prontamente elogiada pelo presidente do UFC, Dana White.
Ainda assim, os torcedores paraibanos pareciam não acreditar no que havia acontecido na luta principal da noite. O gerente comercial, Wesley Brito, que optou por assistir ao confronto em um dos bares mais movimentados de Campina Grande, se mostrou bastante decepcionado com o desempenho do seu conterrâneo.
- Sabia que a luta ia ser muito difícil, mas esperava que Pezão tivesse tido mais iniciativa e tentado ter mais o controle da luta. Fiquei muito triste por causa dessa derrota. Mas gostei muito de ter visto ele com a camisa da Paraíba – afirmou.
Durante a pesagem para a luta, Pezão vestiu uma camisa que estampava a bandeira da Paraíba. Por o confronto acontecer nos Estados Unidos, e seu adversário ser americano, Pezão chegou a ser vaiado, mas não se intimidou: bateu forte no peito, assim que levantou a camisa do seu patrocinador e revelou a bandeira paraibana.
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