quinta-feira, 18 de julho de 2013

Saúde confirma mais três mortes por dengue na Paraíba em 2013

 

A Secretaria da Saúde da Paraíba (SES) informou na segunda-feira (15) que sete pessoas morreram em decorrência de dengue no estado em 2013, o que significa que mais três mortes foram confirmadas. De acordo com a pasta, as mortes foram registradas em Arara, no Brejo do estado, com um caso; no Conde, Litoral Sul, com um caso; Pitimbu, também no Litoral Sul, com um caso; e João Pessoa, com uma morte. Segundo o 8º boletim emitido pela Vigilância Epidemiológica, a cidade de Campina Grande registrou dois casos, o que elevou o número de mortes por conta da dengue para sete junto com Conde, que registrou uma morte.
Ainda de acordo com o boletim, duas mortes foram descartadas e 16 seguem sob investigação. Segundo a SES, o número de mortes se manteve estável com relação ao igual período do ano passado, que vai de 1º de janeiro a 6 de julho. 
Situação epidemiológica
O número de notificações de casos suspeitos de dengue teve um aumento de 4,8% no período de 1º de janeiro a 6 de julho de 2013 em relação a igual período do ano de 2012. Ao todo, foram notificados 8.681 casos da doença no estado, dos quais 2.833 já confirmados para dengue clássica e 982 foram descartados.

Os casos graves notificados chegam a 74. As cidades que tiveram o maior número de notificações de casos graves da doença foram João Pessoa, com 16 registros; Campina Grande, com cinco casos; São João do Cariri, com três casos; em seguida, aparecem as cidades de Santana de Mangueira, Itaporanga, Santa Rita e Uiraúna, com um caso cada uma.
Caso de Itaporanga
Um adolescente de 14 anos morreu na sexta-feira no Hospital Distrital de Itaporanga, Sertão da Paraíba, vítima de dengue hemorrágica, segundo informou a direção da unidade hospitalar. No entanto, o setor de Vigilância Epidemiológica da cidade disse que o caso ainda está sendo investigado e que a confirmação da morte do adolescente por dengue hemorrágica foi feita com base em exame de sangue simples, que não é suficiente para o diagnóstico da doença.

Na segunda-feira, o G1 fez contato com o médico responsável pelo diagnóstico do adolescente e com a bioquímica responsável pelo exame, mas as ligações não foram atendidas.

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